sábado, 23 de maio de 2009

A Recompenssa

Estava eu esses dias numa manhã indo para faculdade, já atrasado como de costume, provavelmente esquecendo algum livro, (Código Civil, Penal, Tributário, enfin), que me seriam útil naquela manhã, pois tinha um trabalho avaliativo. Pois foi quando estava cruzando a esquina do Acampamento com a José Bonifácio, aquela que vai para o hospital de Caridade, vi uma senhora com um menina nos braços pedindo ajuda. Não exitei e me baixei para ajudá-la, logo percebi que a menina de aproximadamente 7 ou 8 anos, estava passando mal. A senhora que era mãe dela pediu-me que a ajudasse a carregar sua filha até seu apartamento, umas quadras dali, pois disse que lá tinha aparelhos e remédios para o ataque epilético da filha. Então me dispus a ajudar já que a senhora sozinha não conseguiria, pois seu condomínio possuía escadas. Para a Senhora, era apenas mais uma ataque da filha, a menina estava desacordada e eu assustado, não lembro de ver alguém ter um ataque epilético na minha frente. Então, chegando lá sua mãe deu-lhe os remédios necessários e quase que de imediato sua filha que se chamava Isabele foi melhorando. A Senhora, Ficou muito grata, e agradecida pelo que tinha feito, me perguntou o que fazia, onde eu morava, perguntas de praxi, quando se esta com estranho em casa, mas fiz o que toda pessoa poderia fazer ajudar. Bom isso já eram aproximadamente umas 9 e poco, tinha perdido minha primeira aula e inclusive meu trabalho avaliativo. Fiquei pensando, que se eu contasse ao meu professor com certeza daria risada achando que inventei tal “desculpa esfarrapada”, para não fazer seu trabalho. Pois bem, foi num fim de tarde desta semana que tocaram a campanhia do meu apartamento, achei que era alguém que chegava para parceriar um mate, mas Não!!! Era o serviço de uma floricultura me entregando flores e uma caixa de doces e uma cartão, fui ler era da menina Isabele. Lendo o que a menina escreveu com certa dificuldade e acho que até com ajuda de sua mãe, me agradeceu muito por ter lhe ajudado, o que por outras vezes conta não ter tido a mesma sorte. Fiquei muito grato pela RECOMPENSA que ganhei nesse dia, não pelas flores e a caixa de doces, mas pela menina que mal me conheceu e enxergou, ter lembrado da minha ajuda. Ahh, o trabalho, meu professor deixou eu fazer outro dia.

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