quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Morrer é Trans-Vivenciar


Sabemos, que a morte nem sempre manda antecedentes, e que ninguém é imortal. Em determinado dia, mês e ano do calendário cada um de nós deixará este mundo. Noticiários, nos trazem com freqüência, mortes inesperadas, divas da música, do Rock, da moda, do esporte, nos deixam sem prévio aviso.

O que choca é ver alguém morrer antes do tempo, sobretudo quando se respira uma cultura de preconceito à velhice. Chamar, hoje, alguém de velho é uma tremenda ofensa. No máximo, admite-se "idoso”. E haja rodeios para qualificar quem já passou dos 60 anos. Terceira idade:  - “A melhor idade”  A idade da experiência”.. etc... etc... etc...

Nossa cultura pós-moderna lida muito mal com a morte. (E não por menos).

Buscamos ansiosamente o elixir da eterna juventude. (Boa essa Rs!). Academias de ginástica, anabolizantes, cirurgias plásticas, silicones, efim ..

No mundo de hoje, onde religiões e ideologias estão em crise, pouco se pergunta pelo sentido desta vida e, muito menos o que nos espera na outra.

A morte como fato social, é tratada como inconveniente, e em famílias ricas não raramente a briga por herança começa antes mesmo de o defunto “esfriar”.

Vejo, que as escolas deveriam educar seus alunos quanto aos ritos de passagens inevitáveis ao longo da vida. Eles aprenderiam ou melhor, aprenderíamos que a morte não merece credibilidade, pois é “apenas”, uma inevitável passagem. Não gosto do verbo morrer. Prefiro transvivenciar.

A vida é um milagre excepcionalmente belo para encerrar-se somente nos poucos anos que nos são dados de viver.

Saudações ..

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

"Papu de Buteco" ..

Quem nunca foi a um boteco desses de mesas de madeiras, vitrolas de músicas nos cantos, vidros de conservas no balcão, e onde o cliente pode consumir e pagar só quando receber no final do mês. (Rs!). Pois bem, dizem que ir a um local desses está na moda. Acreditem! 

Dizem, que num papo de boteco, é possível conversar e discutir sobre tudo, já que este lugar é um dos mais democráticos que existe. Ao contrário do que parece, esses lugares, são muito bem freqüentados, nele circulam desde o feirante da esquina, aos juízes das comarcas e cartórios da cidade.   

Uma conversa de bar é quase a mesma coisa que uma reunião da O.N.U, só que mais divertida, mas o resultado é o mesmo, em 99% das vezes não dá em nada. 

A outra vantagem do papo em um boteco é que ele substitui os serviços de um psicólogo, psiquiatra e psicanalista, só que é muito mais barato, basta compartilhar umas cervejas e uns petiscos e pronto, o problema tem solução, o vício vira prazer, o tédio emerge em felicidade, e a efermidade tem cura.

Dizem, também, que num boteco, se tem muito bom gosto para tudo, desde bebidas, mulheres, e músicas que por lá se escuta, de MPB, de Chico Buarque, ao bom e velho Rock and Roll de Elvis Presley.

Os botecos/butecos/botequins/bodegas, como são chamados, contam com um público cativo, tem uma fidelidade com seus clientes como torcedores tem com seus clubes de futebol.

Os que freqüentam esses lugares, não tem reinvidicações maiores, pelo contrário, queriam que os locais não fechassem as portas em determinado horário.

Papo de boteco, procure o seu na esquina mais próxima.

Saudações aos Butecos ..