Sabemos, que a morte nem sempre manda antecedentes, e que ninguém é imortal. Em determinado dia, mês e ano do calendário cada um de nós deixará este mundo. Noticiários, nos trazem com freqüência, mortes inesperadas, divas da música, do Rock, da moda, do esporte, nos deixam sem prévio aviso.
O que choca é ver alguém morrer antes do tempo, sobretudo quando se respira uma cultura de preconceito à velhice. Chamar, hoje, alguém de velho é uma tremenda ofensa. No máximo, admite-se "idoso”. E haja rodeios para qualificar quem já passou dos 60 anos. Terceira idade: - “A melhor idade” “A idade da experiência”.. etc... etc... etc...
Nossa cultura pós-moderna lida muito mal com a morte. (E não por menos).
Buscamos ansiosamente o elixir da eterna juventude. (Boa essa Rs!). Academias de ginástica, anabolizantes, cirurgias plásticas, silicones, efim ..
No mundo de hoje, onde religiões e ideologias estão em crise, pouco se pergunta pelo sentido desta vida e, muito menos o que nos espera na outra.
A morte como fato social, é tratada como inconveniente, e em famílias ricas não raramente a briga por herança começa antes mesmo de o defunto “esfriar”.
Vejo, que as escolas deveriam educar seus alunos quanto aos ritos de passagens inevitáveis ao longo da vida. Eles aprenderiam ou melhor, aprenderíamos que a morte não merece credibilidade, pois é “apenas”, uma inevitável passagem. Não gosto do verbo morrer. Prefiro transvivenciar.
A vida é um milagre excepcionalmente belo para encerrar-se somente nos poucos anos que nos são dados de viver.
Saudações ..
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