domingo, 24 de julho de 2011

No Meu Tempo

Não é poucas as vezes que escuto as pessoas usando essa expressão: “No meu tempo tal coisa, no meu tempo era assim, era assado”. Ora por que no meu tempo, em que tempo eles acham que estão agora. Evidentemente, que recordar da saudade, e isso muitas vezes é muito bom, mas se atrelar a um tempo só, a vida acaba se tornando sempre a mesma. Vejo, que saudade de um tempo é uma alegria entristecida. Ainda esses dias no supermercado “me acharam”, convidaram com aquela outra expressão:“Vamos sair para relembrar nosso tempo(...)”, naquele momento vi que a noite seria uma nostalgia só, evidente não aceitei. Puxa vida, por que não respondem só por eles. Parece que essas pessoas tem medo do agora. O meu tempo é o hoje, não que não valorize o que passou. Todas as coisas mudam, há muitas, que antes seriam impensáveis nos dias de hoje, outras coisas nos dias de hoje que seriam prematuras antigamente, mas isso não quer dizer que as coisas eram melhores ou piores. O que interessa é que cada um saiba viver o seu, mas que ele seja o melhor para si, sem ser um emaranhado de apenas lembranças, nem se tornar uma utopia, mas que seja simplesmente o seu tempo. Saudações aos que estão no meu tempo.

sábado, 9 de julho de 2011

Um Abraço

Outrora, ocupou este espaço uma crônica sobre os beijos, aqueles beijos de afeto. Pois bem, hoje este espaço, se lança audaciosamente, a dizer que o beijo não é o ato mais importante de afeto, e sim o abraço. Porém abraçar hoje é um ato em tamanha extinção que existem pessoas por aí com aquelas placas, abrace-me. Será carência? Talvez. Mas na verdade, até abraçar desaprendemos. Ninguém mais abraça com vontade. Abraço ao meu ver, tem que ter pegada, jeito, curva, aperto suave, que pode virar até um colo, tenso, que pode virar quem sabe uma despedida. Quando não enxergamos a amada, ou mesmo aquela pessoa faz tempo o que fizemos primeiro? Abraçar é lógico. Vejo, que é pelo abraço que testa-se o caráter do outro. Hoje se trocou o abraço, pelo já infelizmente e consolidado sórdido ao meu ver tapinhas nas costas. Ahhh!!! Ora, por que não abraçar? Devemos fechar os olhos no abraço, respirar a roupa do abraçado, descobrir o perfume e tentar mesmo que quase impossível desvendar segredos. Existem países que não existe este afeto, outro dia, me disseram que no Japão, as pessoas não se abraçam, apenas abaixa-se e faz saudação. Bom quem por lá já foi, diz que é normal, afinal culturas diferentes, mas imaginem, nada como um abraço, aquele contato de grudar o corpo, sublime e carnal, para muitos para enganar a solidão quem sabe. Não entendo, onde podemos chegar, ou mesmo onde ele terminará, se a pessoa vai chorar ou vai rir, mas que simplesmente possamos trocar ausências por um abraço.

Que nem dizia o Saudoso TIM MAIA .. Aquele abraço .

terça-feira, 5 de julho de 2011

Atividades Ponto de Encontro

Bom talvez em função do frio, que se faz cortante nas últimas semanas, o blog tenha dado uma “congelada”, e não tenha post’s seguidos. Mas ao contrário do que parece, este está em plena atividade, inclusive se atreve a aparecer num editorial de um importante jornal do Estado, com um dos seus textos, já aqui publicado.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/home.jsp?uf=1&local=1&section=participe&secao=detalhe&localizador=Zero+Hora/Zero+Hora/palavra+do+leitor/69317 .

(“A escolha do Sentimento”) - 03/09/2010 http://pachecopontodeencontro.blogspot.com/2010/09/escolha.html

Ainda, já está em processo de formulação a I° Confraria do Blog Ponto de Encontro, que já ganhou espaço em um pos’t também, inclusive está sendo confeccionado souvenir’s para os participantes do evento. Fiquem atentos, em seguida sairão os convites para os interessados, ou mesmo, quem se atrever (RS!), já pode ir entrando em contato. “Saudações do Ponto de Encontro”