Outrora, ocupou este espaço uma crônica sobre os beijos, aqueles beijos de afeto. Pois bem, hoje este espaço, se lança audaciosamente, a dizer que o beijo não é o ato mais importante de afeto, e sim o abraço. Porém abraçar hoje é um ato em tamanha extinção que existem pessoas por aí com aquelas placas, abrace-me. Será carência? Talvez. Mas na verdade, até abraçar desaprendemos. Ninguém mais abraça com vontade. Abraço ao meu ver, tem que ter pegada, jeito, curva, aperto suave, que pode virar até um colo, tenso, que pode virar quem sabe uma despedida. Quando não enxergamos a amada, ou mesmo aquela pessoa faz tempo o que fizemos primeiro? Abraçar é lógico. Vejo, que é pelo abraço que testa-se o caráter do outro. Hoje se trocou o abraço, pelo já infelizmente e consolidado sórdido ao meu ver tapinhas nas costas. Ahhh!!! Ora, por que não abraçar? Devemos fechar os olhos no abraço, respirar a roupa do abraçado, descobrir o perfume e tentar mesmo que quase impossível desvendar segredos. Existem países que não existe este afeto, outro dia, me disseram que no Japão, as pessoas não se abraçam, apenas abaixa-se e faz saudação. Bom quem por lá já foi, diz que é normal, afinal culturas diferentes, mas imaginem, nada como um abraço, aquele contato de grudar o corpo, sublime e carnal, para muitos para enganar a solidão quem sabe. Não entendo, onde podemos chegar, ou mesmo onde ele terminará, se a pessoa vai chorar ou vai rir, mas que simplesmente possamos trocar ausências por um abraço.
Que nem dizia o Saudoso TIM MAIA .. Aquele abraço .
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