sexta-feira, 12 de outubro de 2012



Em outro “post”, este espaço já se manifestou sobre a infância, talvez uma breve passagem, por isso retorna agora em mais um “frenesi”.

Essa semana me surpreendi, vendo um dos capítulos da nova novela das 8 ou 9, como preferirem. Vi uma passagem, onde aquele casal de criança, muito bem interpretado, casa-se ainda precocemente na infância. Pois bem, nada melhor que aquele namoro de criança.

A gente na infância, acredita que coisas serão eternas, não temos a malícia nem discernimento que tudo se termina, acreditamos que as coisas são imperecíveis, que não mudarão, (há algumas exceções).  Acreditamos que nosso casamento de brincadeira será verídico para sempre, que as pessoas ao nosso redor ocuparão sempre aquele espaço. Temos uma facilidade de aprendizado, mais paciência, uma mente próspera e “fresca”.

Com passar dos anos, infelizmente, deixamos de acreditar e enfrentamos a realidade da ausência, da perda, e da incredibilidade.

É bem verdade, que é necessário abrir os “olhos da infância”, mas ao mesmo tempo, podemos perceber que as coisas boas permanecem dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem dos desejos que a razão da maturidade nos proporciona.

Há quem diga, que somos eternas crianças, e que estamos sempre prontos para aflorá-la novamente, e que depois de certa idade, ela será permanente, porém com mais experiência.

Vejo, que quem não tem uma infância para relembrar, desconhece o que viver, pois só nos remotando ao nosso passado, que passa pelo nosso presente, conseguimos almejar algum futuro.

Saudações as crianças..

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