Esquecimento

Eu até não sou lá tão esquecido, procuro anotar algo que eu possa esquecer, muito embora não lembre que eu também anotei o que era passível de esquecimento.

Muitas pessoas fazem tratamento com medicamentos, para parar de esquecer seus compromissos, seus pertences em conduções, datas de aniversários, casamentos, enfim.

Ao contrário da amnésia, em que há perda de uma capacidade, o esquecimento é uma falha na retenção ou na evocação dos dados da memória, mas muitos também classificam o esquecimento como Alzaimer, mais frequentemente de demência, que afeta sobretudo a memória.

O esquecimento, trata-se de fenômeno que ocorre com qualquer pessoa. Bem conheço histórias fantásticas de esquecimentos, algumas até constrangedoras, mas uma das que mais me chamaram atenção que me contaram, é de que uma pessoa tenha ido ao mercado de carro, e voltado de a pé forcejando com as compras, totalmente esquecida que seu carro encontrava-se no estacionamento.

Uma vez me disseram que o esquecimento é o companheiro da embriaguez, sim, pois quem nunca se passou um pouquinho na bebida e não conseguiu ao menos “revelar” o filme no outro dia.(RS!)

Mas acho até que esquecer algumas coisas, fazem parte nas nossas vidas, dada as nossas necessidades de nos renovarmos, pois se não esquecemos algo, ficamos com aquilo na cabeça, criando expectativas, o que acredito que seja o ápice da desilusão. 

Saudações aos que não esquecem e continuam a prestigiar este espaço.

Horário de Verão

Sempre gostei  desse tal horário de verão, talvez minha infância, tenha contribuído para isso.

Lembro  quando era possível ficar na rua até tarde. Bah era o auge poder ficar até umas 21 horas, ainda com a luz do dia jogando taco . Hoje, continuo gostando mas infelizmente me abstenho a uma simples caminhada quando muito. (Rs!).

Para certas pessoas, o horário de verão é um transtorno. Tem algumas que detestam,  que  mem mesmo  alteram o relógio de pulso, continuam no “horário velho”, que até se atrapalham quando são perguntadas o horário.

O horário de verão, muda alguns hábitos. Para os esportistas, o fim de tarde é um prato cheio. Não há coisa melhor do que aproveitar umas boas caminhadas, futebolzinho marcado a horas, tudo isso com sol ‘a pino, ou ainda, depois de um dia de trabalho, brindar um chop’s as 20hs ao crepúsculo, numa cor de céu gradiente, entre o azul do dia e o escuro da noite.

Há os que digam que não conseguem organizar seus horários, e o mais prejudicado deles é o tal “relógio biológico”. Bem tem gente que sincroniza  e regra as suas coisas bem ao horário, e assim, uma hora faz toda diferença no contexto, senão se antecipa, terá que atrasar certas situações como refeições, costumes, e ou mesmo aquela fugida ao banheiro já tem que ser pré-programada, para não passar uma vergonha maior (Rs!).

Quando e quanto tempo vamos levar para nos adaptar novamente ao horário de verão pouco importa, mas que possamos aproveitá-lo da melhor maneira, proporcionando um melhor bem–estar para nós e os que nos rodeiam.  

Saudações ao Horário de Verão! 

Crônica Publicada em 19.10.2012

Em outro “post”, este espaço já se manifestou sobre a infância, talvez uma breve passagem, por isso retorna agora em mais um “frenesi”.

Essa semana me surpreendi, vendo um dos capítulos da nova novela das 8 ou 9, como preferirem. Vi uma passagem, onde aquele casal de criança, muito bem interpretado, casa-se ainda precocemente na infância. Pois bem, nada melhor que aquele namoro de criança.

A gente na infância, acredita que coisas serão eternas, não temos a malícia nem discernimento que tudo se termina, acreditamos que as coisas são imperecíveis, que não mudarão, (há algumas exceções).  Acreditamos que nosso casamento de brincadeira será verídico para sempre, que as pessoas ao nosso redor ocuparão sempre aquele espaço. Temos uma facilidade de aprendizado, mais paciência, uma mente próspera e “fresca”.

Com passar dos anos, infelizmente, deixamos de acreditar e enfrentamos a realidade da ausência, da perda, e da incredibilidade.

É bem verdade, que é necessário abrir os “olhos da infância”, mas ao mesmo tempo, podemos perceber que as coisas boas permanecem dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem dos desejos que a razão da maturidade nos proporciona.

Há quem diga, que somos eternas crianças, e que estamos sempre prontos para aflorá-la novamente, e que depois de certa idade, ela será permanente, porém com mais experiência.

Vejo, que quem não tem uma infância para relembrar, desconhece o que viver, pois só nos remotando ao nosso passado, que passa pelo nosso presente, conseguimos almejar algum futuro.

Saudações as crianças..

Os Colecionadores

Já me vêem de longa data, este meu apreço por coleções. Na verdade, não as possuo, tenho nada mais que admiração. 

Vejo, que há coleções de todos os tipos, gêneros e objetos dois mais variados e estranhos, desde botão de camisa, há carrões antigos e de luxo.

Os colecionadores hoje, não são mais démodê, pois se adaptaram ao tempo, não insistiram nas tábuas de botões puxadores lembram? Tão pouco nas moedas antigas e de outros países, selos, papeis de carta da década de 80 e 90. - Ahh que saudade!  

Colecionar, é lembrar o passado, viver o presente, e projetar o futuro. Afinal, hoje tudo parace estar sendo “repaginado”. Mas não por menos, as pessoas se inspiram nas coleções de outrora, para seus novos “upgrades”

Hoje colecionar, é não querer ter mais que o outro, mas sim querer preservar, e quem sabe poder passar adiante e mostrar para outras gerações, algo que nem existe mais no mercado.

Os colecionadores, não medem esforços, para aumentar suas coleções e autenticá-las.

Outro dia ainda, encontrei um conhecido que diz que coleciona “santinhos” desses de política. Está bem na época de aumentar a coleção dele (RS!). Diz ter “figurinhas” desde Getúlio Vargas a Brizola, (achei um exagero).

Mas enfim, como já dito quem coleciona, se adapta ao tempo, e transcende a ele.

Afinal, colecionar, é re-vivenciar.

Saudações aos Colecionadores!