Tenho notado, e isso não é de hoje, como temos certas identidades, e aqui não falo do nosso Registro Geral, famoso RG, mas sim nossas coisas que nos rodeiam. O assunto pode ser até meio clichê, mas de um tempo para cá passei a prestar e dar mais atenção a ele. Pois bem, já viram como nos identificamos com certas coisas e pessoas com certa aproximação de maneira até espantosa. Acho que isso acontece mais com os relacionamentos entre as pessoas, já que essas passam e transitam em nossa vida constantemente. Noto, que as afinidades e identidades podem ser infinitas, porém são as mais simples que fazem a diferença, como ter os mesmos hábitos, gostos, enfim, sendo assim a identidade nos aflora. Veja as pessoas que você constantemente conversa, bate um papo toma um mate, um chopp, muito provável, as mais chegadas são as que pensam conexamente como você. É evidente que pessoas e coisas diferentes e completamente opostas fascinam e aqui me incluo, porém a identidade ficará para trás ou mesmo não existirá, já que apenas existe uma admiração não uma identificação. Vejo que nossas identidades, podem estar enraizadas, são aquilo que trazemos de tempos, desde pequeno ou até mesmo adquirimos no decorrer da vida, e assim passamos a admirar e vangloriar. Na verdade não existe coincidência entre a identidade x afinidade, quando nos deparamos estamos identificados com a pessoa, objeto, música, enfim, de tal forma que parece que necessitamos daquilo para nos completar. Mas não é difícil escutar frases do tipo: “ não me identifico mais”. Na atualidade, vivemos uma crise de identidade, já que está completamente abalado os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social, logo ter uma identidade parace démodê. Assim, nossas identidades, afinidades, estão fadadas as mudanças, muito embora nossa identidade é assim como nosso RG, está guardada e todos possuem
Saudações aos com quem me identifico.
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