quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A palavra dos sem voz

Diz um ditado: “As palavras são de prata e o silêncio vale ouro”. Pois bem, final de semana passado, fiquei quase que sem voz. Ah!E daria prata e ouro, para que minha voz voltasse assim como foi. Para quem gosta de conversar, não existe algo que nos inutilize mais do que nos tirar a fala. Nosso “instrumento” de convencimento, persuasão, opinião, enfim, nada é pior de quem faz da voz tudo isso além de apenas comunicar-se. Parece que não podemos fazer nada sem voz, para aqueles que são quase que dependente dela para seu viver como eu. Não sei por que deu-se tal conflito nas minhas cordas vocais, talvez pela cervejinha ultra, mega gelada que tenho tomado, minha garganta deve ter ficado nesses lugares fechados e regados a ar condicionados e fumaça exalante dos cigarros e exaustores ainda agregado a esse tempo que contribui para tudo isso(RS!). Pois então, nada mais desesperante do que querer conversar e estar com aquela voz embargada, rouca, de taquara rachada, que as pessoas quase tapam os ouvidos para não te escutar. Andei até pensando que se não melhorasse, e aqui deixo algumas das tantas receitas que me indicaram “abro parêntese” Gargarejo com Vinagre e Sal, Cachaça com Guaco, mel e gengibre, spray de própolis bem como benzedeiras e cartomantes (RS!). Bom, e se ainda que nada disso resolvesse, eu iria começar a estudar Braille, Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). Mas ainda bem que voz está aos poucos voltando, embora não seja aveludada de um cantor pop, ou mesmo bem definida como locutor de rádio, é a única que tenho, portanto tenho que a cuidar afinal, só quem faz a voz valer realmente prata, sabe bem o valor dela. Saudações aos sem Voz e aos que falam em demasia.

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