sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O relógio da Idade

Já me atrevi a escrever neste espaço, que a 3° idade é a melhor para se viver, dada as coisas que acredito que já atingimos na nossa vida. Mas para aqueles que não chegaram lá como eu, creio que é a grande maioria dos meus leitores, nos passam uma idéia de que realmente, a 3° idade é a melhor. Claro certas coisas são impossíveis de fazer, temos que tomar remédios permanentes, por exemplo, mas temos toda experiência adquirida do viver passado. Bom, aonde quero chegar com isso, a nossas idades que possuímos, ou seja, temos a idade que temos e na hora certa. Ora, você já se imaginou com netos na idade que está ou mesmo filhos? Para muitos é impossível, ainda temos outras coisas para fazer, mas para outros é extremamente normal ter filhos mais precoce. Bom, mas de outro viés, vocês já repararam nas crianças por exemplo, quantas delas usam relógios? Praticamente nenhuma, elas não estão preocupadas com tempo, dada a magnitude e abundância das suas vidas que ainda tem por atingir, o prazo da morte e os compromissos, desaparecem para elas, em meio à delícia existencial que possuem no viver. Já nós de meia idade ou um pouco mais (Rs!), NÃO!!! A primeira coisa que fizemos automaticamente ao acordar, é olhar para o relógio, se é que não levantamos com ele “buzinando” nos nossos ouvidos, daí em diante, já sabemos que temos uma infinidade de compromissos. (Um inferno!). Porém para os de idade avançada, já não preocupam-se tanto com o tempo, este para eles passa lento, mas cada vez mais perto de um fim. E assim são as nossas idades, há possuímos no tempo certo, na medida certa. Já reparam nos animais, eu até os invejo ‘as vezes, eles tem consciência do tempo e de tempo, mas não tem a infelicidade de possuírem um relógio, um marcador de tempo da vida, dado que os animais vivem por viver e para viver. Os tempos da infância e os da juventude são os mais felizes pela inconsciência que temos de um mundo ou mesmo de um ponteiro, nossas vidas eram e foram muito mais felizes e alegres, quando não possuímos essas “algemas” do tempo. Saudações aos que não estão apresilhados no tempo.

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