Já falei aqui, que sou um
romântico musical, e que não de hoje, acho que a música é um dos principais
elementos da nossa cultura.
Me perdoem meus amigos
sambistas, mas sou um apaixonado pela música RIO-GRANDENSE.
Porém, que meus amigos
nativisitas, também me perdoem pois o SAMBA, está entranhado em mim.
Mas não vejo mais as pessoas
guardarem seus discos de vinil, suas capas, porta CD’s, suas quinquilharias. – “É lá que está a alma da música”.
Posso ser taxado de jurássico,
retrógrado, mas tudo que o artista quer, quando se predispõe a fazer um
trabalho, é que as pessoas o apreciem. Porém com a música ela não está apenas
na trilha sonora que a vitrola toca, e sim também no texto escrito, na foto de
capa, nas diretrizesda partitura e da escrita.
As pessoas querem
escutarmúsica, querem baixar, em MP3, MP4.. Músicas em massa, mas e o “conteúdo”? Cadê os encartes e toda a
estória da música, por que e para quem ela foi feita, em que momento ela saiu
do papel.
As pessoas não guardam mais
suas reminiscências, parecem que tem o prazer de se desfazer daquilo que pode
lhe trazer lembranças de outrora.
Acho, que o conteúdo envolto
da música que é o mais importante, aquilo que da“vida a música”
Um causo do Aparício Silva
Rilo, do Mauro ferreira, do Jayme Caetano Braun, um filme do Tabajara Ruas, tem
muito mais valia, quando sabemos suas estórias.
A tradição, o folclore, e os
costumes do gaúcho, não aceitam desprezar nenhum símbolo da nossa cultura, tão
pouco a música. Bem verdade, que ela mudou. E a do nosso pago não foi diferente.
A história como passado
hoje, é resgatada e repaginada, em uma milonga feita na sacada de um
apartamento no centro da cidade.
Lupicionio Rodrigues se vivo
fosse, faria sua felicidade em melodia rural, em tom de samba.
Assim, para que o passado
encontre o presente, e tenha uma visão para futuro, é necessário contribuirmos,
não deixar morrer o que temos.
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