Há situações em que sabemos que estamos
sonhando, e até inclusive, conseguimos influenciar nos acontecimentos oníricos,
porém, é misterioso esse estado de zelo da alma.
É impossível dar uma definição concreta da alma, pois a alma não é uma entidade concreta mas abstrata. Não é matéria. È energia. Mas também não é energia física, é energia divina, majestosa, grandiosa.
Teríamos então, que fazer calar os sentidos para
sentir a alma?
A alma, é nossa identidade interior, nossa razão de ser.
Cada alma é uma expressão da intenção, é a visão ao criar aquele ser único e especial.
O corpo, pertence
a alma, e a alma pertence ao corpo. Quando se “elevam”, a alma passa a cuidar do corpo (#esse mal necessário!), não como amigo fiel, mas como tutor, sem
se submeter à vontade de quem está sob sua tutela.
Ninguém pode simultaneamente ser livre e escravo do
corpo, se o tempo não para.
E como é que “aquilo” que chega sem hora marcada, que
encerra antecipadamente todos os lugares possíveis, tudo que se teve até então,
masque ao mesmo tempo, consegue que o infinito o longe e o perto estejam sempre juntos.
Quer dizer, jamais separando sem unir, que não pode pensar nada fora de si sem
o pensar por si mesmo.
E como é que
esse árbitro universal que é a alma, tão grandioso, possa andar, estar e se
submeter a ser prisioneiro de uma parte tão limitada,
atrelada em algo tão vulnerável e impotente, e que se esvai, quase sempre sem
prévio aviso – vida!
Saudações a
Alma.
Texto em
Homenagem a maior tragédia do Rio Grande do Sul - 27.01.2013
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