Em outro “post”, este espaço já
se manifestou sobre a infância, talvez uma breve passagem, por isso retorna
agora em mais um “frenesi”.
Essa semana me surpreendi, vendo
um dos capítulos da nova novela das 8 ou 9, como preferirem. Vi uma passagem,
onde aquele casal de criança, muito bem interpretado, casa-se ainda precocemente
na infância. Pois bem, nada melhor que aquele namoro de criança.
Agente na infância, acredita que
coisas serão eternas, não temos a malícia nem discernimento que tudo se termina,
acreditamos que as coisas são imperecíveis, que não mudarão, (há algumas exceções).
Acreditamos que nosso casamento de
brincadeira será verídico para sempre, que as pessoas ao nosso redor ocuparão
sempre aquele espaço. Temos uma facilidade de aprendizado, mais paciência, uma
mente próspera e “fresca”.
Com passar dos anos, infelizmente,
deixamos de acreditar e enfrentamos a realidade da ausência, da perda, e da
incredibilidade.
É bem verdade, que é necessário
abrir os “olhos da infância”, mas ao
mesmo tempo, podemos perceber que as coisas boas permanecem dentro de nós, onde
os sentimentos não precisam de motivos nem dos desejos que a razão da maturidade
nos proporciona.
Há quem diga, que somos eternas crianças,
e que estamos sempre prontos para aflorá-la novamente, e que depois de certa
idade, ela será permanente, porém com mais experiência.
Vejo, que quem não tem uma
infância para relembrar, desconhece o que viver, pois só nos remotando ao nosso
passado, que passa pelo nosso presente, conseguimos almejar algum futuro.
Saudações as crianças..
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