sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Primavera X Vida

Bom, vou aproveitar a chegada da primavera, que está dando o ar da graça, para fazer algumas comparações: Vejo e penso, que a cada dia, as pessoas têm de aprender coisas novas. A vida nunca está pronta, está sempre em transformação. Assim como a primavera, a cada novo dia que nos deparamos temos algo novo, uma flor, um vento, um sol mais radiante, e isso as vezes até cansa, essa constante inconstância, assim como nosso dia-dia. Bem que algumas coisas podiam vir prontas como receita de bolo. Ah! seria bem mais fácil (RS!). Pois então, a primavera, e a vida, nunca acabam suas transformações, todos os dias, surge algo novo e desconhecido. Qual é mesmo a melhor forma de escutar música? Sei que meus Lp’s e CD’s são obsoletos, mas o meu MP3 parece que também já o é, segundo meu irmão (RS!), Não é? Alguém precisa me ensinar a melhor e definitiva forma de escutar música é possível? – “Quero aprender!”. Não podemos deixar que o mundo tome distância de nós, por isso acho que temos que ser como a primavera, a cada minuto uma transformação. Mas sei que em alguns quesitos, já fui ultrapassado irremediavelmente. A sociedade também precisa aprender sem parar, assim como a primavera se transforma no seu dia-dia. Quando a primavera chega e nos atropela a galope nas mais diversas formas de dar vida, mais uma vez vejo que nada sei, e que preciso cada vez mais aprender e me transformar assim como ela. Experimento certa satisfação, ao lembrar-me de outras primaveras e ver o quanto com elas aprendi, mas ao mesmo tempo vejo que mais uma primavera está aí na sua total plenitude, e que tudo mudará novamente. Saudçs. aos Primaverenses!


domingo, 12 de setembro de 2010

No trânsito, todos morrem um pouco

As pessoas do meu convívio sabem, o quanto me preocupa as tragédias no trânsito, principalmente no RS. Para os “desavisados”, ultrapassamos a faixa de 1000 óbitos em acidentes de trânsito, apenas no nosso Estado. Esses dias, um amigo me ligou disse que precisava saber quantos haviam perdido a vida naquele final de semana ao volante, sabedouro de que eu já teria algum número para lhe informar, tal mortandade no asfalto. Não que eu goste de acompanhar essas tragédias, mas não consigo ficar inerte em relação a elas. A contabilidade no asfalto, não é suficiente para medir a amplitude das conseqüências de uma morte. A dimensão dos acidentes, se propagam como ondas, atingindo a todos. Por exemplo, quando morre alguém no trânsito, morre tudo o que poderia ter sido e jamais se saberá o que foi perdido. Que contribuições a pessoa que morreu abruptamente, deixou de existir, traria a sua comunidade? Que jovens educaria? Que progresso inventaria? Quando alguém morre no trânsito, eu, você, e toda humanidade perde, não só uma vida, mas uma história. É preciso que tornemos o excesso de velocidade, o beber e dirigir, o falar ao celular, comportamentos inaceitáveis, tratar o trânsito com mais seriedade e respeito. Acredito, que cada um tem a sua parcela a contribuir com a sociedade, é um absurdo perder qualquer vida humana, ainda mais da forma de que poderiam ser evitadas. Assim, aquele que morre, infelizmente leva consigo um pouco de todos nós.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"A escolha do Sentimento"

Essa semana escutei uma frase num desses cafés: “- Ta complicado amigos, por que fui me apaixonar logo por ele”? (RS!) É o tal medo do amor, medo do envolvimento. Não amar, para muitas pessoas por incrível que pareça, é melhor do que ter o coração dilacerado pela separação amorosa (talvez até não estejam errados). Bom, a questão então é, por que nos apaixonamos por Beth e não por Débora, ou ainda por Ricardo e não Cristiano. Estamos sempre tentando justificar a escolha de um parceiro em detrimento d’outro. A verdade é que a gente não decide em se apaixonar e se envolver. É bem verdade, que o candidato(a) a este ou aquele amor tem que cumprir certos requisitos, como aquela outra pergunta, que também escutei: “tu achas ele(a) bonito(a)’? Vejo que cada vez que nos apaixonamos, estamos tendo uma nova chance de acertar, de nos renovar, estamos tendo a oportunidade de escrever uma nova história, de sermos estreantes em uma trama, muito embora alguns já tenham feito papel de coadjuvantes, ou anônimo. Qualquer papel e interpretação que você assumir, quanto as atitudes que tomar serão novidades, é a chance de você ser um “personagem novo”. Um novo amor é a platéia ideal para nos reafirmarmos. Você é dono do roteiro, você conduz os episódios, apresenta seu personagem. Estar apaixonado por outro é, basicamente estar apaixonado por si mesmo, porém em outra versão, pois temos que nos engrandecer, mas para isso temos que usarmos nosso próprio papel e a nós mesmos. Mesmo as pessoas felizes precisam reavaliar escolhas, confirmar sentimentos, renovar votos, corrigir erros. Mas apaixonar-se de novo pelos seus próprios parceiros(as), nem sempre dá conta disso, eles já conhecem todos nossos truques e figurinos, sabem contra o quê a gente briga, nos tornando previsíveis. Muitas vezes o que precisamos é de alguém “virgem” de nós, que permita uma recriação de nós mesmos. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta aos capítulos anteriores. Em suma, ama-se pelo que o amor tem de indefinível.
Saudações..