sexta-feira, 10 de abril de 2009

Só as Grades não Resolvem


É comum para sociedade associar a idéia de jovem a de futuro. Porén, a cada onde de indignação e perplexidade provocada quando vimos crimes praticados por adolescentes sejam eles nas escolas o que está muito freqüente ou ainda nas ruas os argumentos entram em discussão, como diminuir a maioridade penal, e rever as determinações do ECA (Estatuto da Criança & Adolescente). Fala-se muito de que o adolescente abaixo dos 18 anos pouco ficará preso, se que é que muitas o vai. Uma inverdade, pois um garoto de 12 anos que já cometeu seus crimes, pode ficar até os 21 anos na F.A.S.E, (Fundação de Atendimento Sócio Educativo do Rio Grande do Sul). Lembrando-se que todo adulto tem direito a uma progressão de regime após cumprir um sexto da pena, e em muitos casos o adolescente pode ficar até mais tempo internado do que um adulto. Acredito que a violência praticada pelos jovens, vem desenfreada pelos elementos sociais e econômicos, agrupando-se juntamente ao abandono e ausência de limites familiares. O Estado ainda não tem um sistema organizado nem para recuperar um adulto criminoso, quanto mais um menor delinquente. Para aqueles que defendem que os adolescentes tem que ser jogados em uma cela, é bom lembrar que isto vai contra orientações filosóficas, dos Direitos Humanos e do próprio Direito Penal.
Portanto, creio, que é preciso uma ressocialização dos menores infratores sejam eles dentro da Fase, dos Centros de recuperações e principalmente depois que esses menores saem e voltam a sua vida junto a sociedade. Isto não é eu que digo mas é uma opinião consolidada por legisladores e aqueles que vivenciam o dia-dia dos menores. Não adianta procurar culpados, desde já precisamos agir. Para tanto, precisa-se dar mais credibilidade aos orgaõs competentes, mais condições para as escolas, âmparo para recuperação, seja de entorpecentes ou e psicologicamente, para assim termos mais tranqüilidade e aí sim associar a dogma de jovens à futuro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário