terça-feira, 14 de maio de 2013

Um Trago Por Favor!



Beber, é um deleite da vida.

NÃO!!! Podem me dizer quem não bebe. Mas afirmo que SIM.

Justifico, com alguns pontos. Ora, não estou fazendo apologia à bebida. Mas que nem dizem por aí, o que é tem que ser dito.

As tardinhas, se tornam impacientes, pela chegada hora de sair do serviço, e seguir para o bar.

Beber, é uma excelente estratagema, para espantar o tédio.

Alguns fumantes, me dizem que o cigarro é a melhor das terapias, porém, outros e a esmagadora maioria, se satisfaze com uísque e um chopinho espumado com colarinho branco.

A vida, parece ter solução para as pessoas que bebem. Assim, fico cismado, ao mesmo tempo que os invejo. Elas vão dormir, já com a deliciosa expectativa, de que amanhã será outro dia, e que poderão beber novamente.

Beber, é uma das formas de ser alegre, diferentemente de ser feliz.

Beber, é deixar de pensar, é fugir do mundo.

Beber, é um pretexto, para encontrar com os outros. Podem notar, quem bebe, tem lugar cativo nasrodas, nos bares, nos botequins e cafés, onde formam-se verdadeiras“confrarias” , nuances e romances ao redor das garrafas.

Diferentemente de quem não bebe, que as vezes não é “bem visto” em alguns lugares, porém é os que estão mais certos. 

Raros são as pessoas como meu pai, que bebem sozinhas em casa. Aliasamigos já me confessaram, que beber sozinho, lhe causa algum desconforto, e até mesmo uma angustia, uma depressão

A bebida, é componente umbilical, para as festas, logo está ela ligada a alegria e ao prazer.

A bebida, é nitidamente instigadora do diálogo, da conversa, do bom humor.

Já viram alguém que não bebe de bom humor, #éhDificil!-(Rs!)

A bebida, dribla o destino, ou ocasionalmente o provoca.

Saudações a quem bebe!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

(Re)Encontros



De repente, sem notificação prévia para amenizar o inevitável susto, encontramos o passado numa hora qualquer desta vida.

De uns a gente tem até vaga lembrança e alguma dúvida sobre quem seja. E isso demonstra que a pessoa teve pouca ou nenhuma importância para nossos sentimentos.

Às vezes, nem do nome lembramos e aí, o constrangimento se apresenta por inteiro.Outras vezes um reencontro, marca e as sensações que se antecipam já nas vésperas, anunciando fortes emoções.

Quando reencontramos alguém que mexe com as entranhas dos nossos sentimentos é grande o esforço para nos mantermos contidos. O tom da conversa e a profundidade do olhar vão mostrar se tudo sucumbiu ao silêncio e à distância, ou se há chance de o passado emendar sua história com o presente, produzindo outro capítulo entre ambos que se encontram.

A ausência não consegue corroer uma amizade selada pelo coração, assim é o encontro de velhos amigos que logo armam uma festa quando se avistam. Assim, o antigo diálogo reinicia como se jamais tivesse sido interrompido e a atualização é tão rápida, que parece que é feita, pelo F5. Ansioso estamos, por compensar todo o tempo que não passamos juntos, embora saibamos que haverá uma nova despedida.

Há ainda, reencontros que faríamos qualquer coisa para evitar. Dobrariamos a primeira esquina, nos abaixaríamos fingindo pegar algo no chão, puxaríamos a gola até as orelhas e o chapéu até cobrir o rosto, ainda há a hipótese de pegar um jornal emprestado e nele enfiar a cara até que o perigo do reencontro seja totalmente superado.

Porém, pensando bem, todo esse desgaste é pura tolice. Não tem sentido, pois já passou o fato que nos vinculava a alguém e nada vai impedir que a vida siga seu curso, sem aquele reencontro. É inútil qualquer manifestação de ressentimento. Um cumprimento rápido que demonstre civilidade e um adeus talvez, nada mais.

É preciso esvaziar as mágoas até que possamos beirar a insensibilidade e a indiferença dos (re)encontros.

Deste modo seguiremos adiante, leves e livres do fardo que carregamos quando nos damos o trabalho de detestar alguém, mesmo que tenhamos razão para fazê-lo.

Saudações aos reencontros!