terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Vigília da Alma




Há situações em que sabemos que estamos sonhando, e até inclusive, conseguimos influenciar nos acontecimentos oníricos, porém, é misterioso esse estado de zelo da alma.

É impossível dar uma definição concreta da alma, pois a alma não é uma entidade concreta mas abstrata. Não é matéria. È energia. Mas também não é energia física, é energia divina, majestosa, grandiosa.

Teríamos então, que fazer calar os sentidos para sentir a alma?

A alma, é nossa identidade interior, nossa razão de ser.

Cada alma é uma expressão da intenção, é a visão ao criar aquele ser único e especial.

O corpo, pertence a alma, e a alma pertence ao corpo. Quando se “elevam”, a alma passa a cuidar do corpo (#esse mal necessário!), não como amigo fiel, mas como tutor, sem se submeter à vontade de quem está sob sua tutela.

Ninguém pode simultaneamente ser livre e escravo do corpo, se o tempo não para.

E como é que “aquilo” que chega sem hora marcada, que encerra antecipadamente todos os lugares possíveis, tudo que se teve até então, masque ao mesmo tempo, consegue que o infinito o longe e o perto estejam sempre juntos. Quer dizer, jamais separando sem unir, que não pode pensar nada fora de si sem o pensar por si mesmo.

E como é que esse árbitro universal que é a alma, tão grandioso, possa andar, estar e se submeter a ser prisioneiro de uma parte tão limitada, atrelada em algo tão vulnerável e impotente, e que se esvai, quase sempre sem prévio aviso – vida!

Saudações a Alma.

Texto em Homenagem a maior tragédia do Rio Grande do Sul - 27.01.2013