É verdade, que as pessoas, de uma maneira geral são muito
vaidosas, mas não há nada que se deteste mais, do que serem consideradas
vaidosas. Se bem, que existem algumas, que sabem que são ou se vangloriam por
algo, e fazem questão de levar o título.
O vaidoso, é aquele que aparece e se mostra
radioso, orgulhoso de si mesmo, das suas coisas, e entes da sua volta, já que
toda vaidade, tem seu lado exibicionista.
O aplauso é ídolo da
vaidade, por isso as ações heróicas não se fazem em segredo.
Com o passar do tempo, noto,
que há dois sentimentos que desaparecem: A vaidade e a inveja.
Há vaidades, que são
universais, há outras, que são mais peculiares de cada um de nós.
A vaidade é sorrateira, e está quase sempre
presente no nosso íntimo, pronta para ser aflorada. É muito difícil controlar a
manifestação da vaidade no nosso íntimo e não é pequeno nosso esforço que
devemos desenvolver na vigilância diária, para não sermos vítimas daquelas
influências que encontram apoio nesse nosso defeito.
Tenho surradas provas de que a vaidade é egoísta,
e por ser, é egocêntrica e megalômano. Porque a megalomania consiste em gostar
exageradamente de si próprio.
Dizem, que os nerd’s, cdf’s, e afins (RS!),
tem suas vaidades diminuídas, quando na verdade um intelectual, pode ser tão
vaidoso "exibindo" seus conhecimentos, quanto alguém que demonstra
e exibe sua beleza externa.
A vaidade, é necessária para o entusiasmo da
vida, muito embora, existem pessoas, que são escravos das vaidades. O perigo no
entanto, reside nos excessos e no desconhecimento das fronteiras entre os
impulsos em demasia do nosso idealismo, e os ímpetos de destaque pessoal,
característicos da vaidade.
A vaidade, transcende as aparências externas, vão
além de um simples “querer chamar atenção”. Muitas vezes é tão forte,
que não se comunica com o resto dos sentidos do nosso corpo, e acaba sempre
sucumbindo no excesso.
Particularmente, considero a vaidade tão
imprecindível quanto o sal na comida, porém o que estraga em ambos os casos, é
o exagero.
Saudações
a Vaidade!